Carla Sapiensa tinha quase 40 anos de idade, dois filhos pequenos e uma história de 20 anos na indústria farmacêutica quando começou sua transição de carreira. Ela tinha o sonho de ser mentora na área de liderança e desenvolvimento feminino, contribuindo para a vida de outras mulheres e sendo reconhecida financeiramente por isso, mas não fazia ideia de por onde começar a empreender.
Quando buscou minha ajuda para construir sua marca pessoal, ela imaginava que escreveria uma nova história do zero, mas juntas descobrimos que adicionar um capítulo ao livro de sua vida seria muito mais rico e construtivo do que lançar um novo título. Foi assim que nos vimos com a seguinte missão:
Como aproveitar a bagagem de quem tem 20 anos de experiência na indústria farmacêutica para criar um posicionamento como mentora autêntica com foco em liderança e desenvolvimento feminino?
De mãos dadas, eu e Carla enfrentamos o desafio, estudamos o mercado, mergulhamos nos seus valores e diferenciais, construímos seu modelo de negócios, criamos seu posicionamento de marca como mentora autêntica e definimos estratégias de comunicação e marketing para lançar, fortalecer e trazer consistência para os seus resultados. Com menos de um ano no mercado, ela superou sua meta inicial de 5 mentoradas por semana e já está desenhando novos objetivos e serviços.
Se você está precisando de inspiração e coragem para mudar de rota na profissão, leia e inspire-se nesta entrevista com Carla Sapiensa. Ela conta para a jornalista Maíra Borges, colaboradora da Dissemina Ideias, como foi o processo de construção colaborativa de sua marca e quais as principais transformações que percebe em si mesma desde que começou esta jornada.
Boa viagem!
Carla, o que despertou a necessidade de investir em uma consultoria para a criação da sua marca?
Eu vim de uma carreira na indústria farmacêutica, nunca tive uma marca, nunca empreendi, nunca fiz esse caminho que eu fiz hoje, então precisava de ajuda.
Tudo começou quando eu fiz a Formação em Mentoring Autêntico do Paulo Erlich. Lá, fiquei muito próxima de dois colegas. Uma delas foi a psicóloga Teresa Macedo. A gente estava querendo se lançar como mentores, discutindo como faríamos, e a Teresa comentou que tinha começado um processo com a Renata para que ela fizesse todo esse processo de criação de marca e preparação para esse lançamento. Na hora me bateu o interesse porque eu sempre quis me lançar de maneira bem estruturada para que realmente as pessoas enxergassem essa virada de chave em mim. Para me lançar no mercado como mentora de liderança e desenvolvimento humano, eu tinha um medo de mostrar uma Carla que ninguém conhecia. “Quem é a Carla pra se lançar no mercado como mentora?”. Foi aí que eu peguei o contato da Renata, nós conversamos e ela me apresentou as possibilidades de serviços.
Eu fiquei encantada pela forma como ela trabalha, pelos valores que ela considera importantes, pela abordagem que ela traz também para o universo feminino, pelo conhecimento que ela tem. Então era uma riqueza muito grande eu poder estar com a Renata porque ela me mostrava oportunidades que eu tinha e a diversidade de serviços que nem eu enxergava. Tudo isso me deixou muito segura em escolhê-la, sabe?.
Há quanto tempo você começou esse processo de construção de marca?
Vai fazer um ano em julho agora. Eu comecei a fazer o trabalho com ela em julho do ano passado e eu me lancei no mercado em setembro com site, página no Instagram, LinkedIn… A gente fez todo o desenho do planejamento, da marca, dos serviços, de como eu entregaria cada serviço.
Como foi construir tudo isso do zero? E quais as principais viradas de chave que ocorreram durante o processo?
Olha, eu tinha a ideia de trabalhar com mentoria para esse nicho femininio, mas eu tinha muita dúvida sobre como apresentar o trabalho. Eu não tinha ideia de por onde começar.
Foi a Renata que desenhou o processo comigo do início ao fim na Consultoria, ela que extraiu de mim o meu melhor e, além disso, que me deu muita segurança, muito apoio. Ela levantava minha autoestima, me valorizava. Se não fosse ela me impulsionando, nem eu acreditaria em mim.
Foi um trabalho de formiguinha dentro da metodologia dela e a cada encontro, naturalmente, as coisas iam fluindo e evoluindo. Era tudo muito motivador, eu ficava muito animada cada vez que a gente saía de uma reunião ao ver o potencial que existia, a quantidade de oportunidades e serviços que eu poderia oferecer e o quanto o mercado ainda era carente. Então, primeiro, ela trouxe muitos exercícios. Ela me fez pesquisar o mercado, conhecer concorrentes, conhecer referências, o que eles faziam, quanto eles cobravam. Também me fez investigar quais os meus diferenciais e os meus valores, o que eu queria passar para os meus mentorados.
Mas uma das coisas mais importantes foi que a Renata me ensinou como trabalhar a bagagem que eu já trazia para ser uma abertura de portas no novo caminho que eu estava começando. Como eu poderia usar meu histórico para trazer clientes que me conhecem pela credibilidade que eu já tinha construído. Ela me estimulava muitas reflexões: "Ah, mas por que não trazer também serviços sobre a área que você já atuava?" Eu estava muito resistente a isso porque eu passei por muitas dores durante o processo de transição de carreira, que não foi fácil, e era como se eu não quisesse trazer essa lembrança do que eu tinha vivido. Mas ela soube, de uma forma muito inteligente, aproveitar o melhor de mim para que isso me ajudasse. Eu não estava sendo lançada do zero. Na verdade, eu tinha uma história, uma longa história, eu tinha pessoas, eu tinha um networking desenvolvido. As pessoas só precisam me enxergar agora para outras oportunidades, outros serviços, outras formas de entrega, de produtos para além da parte técnica da área de qualidade.
Quais os maiores aprendizados que você obteve por meio da consultoria para marcas femininas da Dissemina?
Todo o processo foi incrível, muito rico. A cada encontro, a gente produzia muito e saía sempre muito emocionada. Sabe aquela adrenalina de você terminar um trabalho e pensar: “Nossa, a gente tem tudo isso de oportunidade!”. A gente tinha metas para serem entregues com prazo, ela faz uso das ferramentas para nos puxar, para fazer as entregas acontecerem nos prazos que a gente deseja. Então aí nasceu o site, eu fiz fotos profissionais, comecei a escrever (coisa que eu nunca tinha feito antes)… Ela me mostrou a importância da exposição, a importância das mídias sociais. Foi grande o desafio de falar, pois eu nunca fui uma pessoa de me expor. Mas de uma maneira muito respeitosa e muito leve, ela me mostrou a importância disso. E de uma maneira muito generosa também. Ela me valorizava, mostrando que eu tinha potencial, que eu falava bem, que meus vídeos eram bons, que meus textos eram bons. Com isso, eu fui criando uma confiança que eu não tinha. E aí outras pessoas também foram validando o trabalho. Se não fosse a Renata, eu não estaria aqui, com certeza. Ou estaria de uma forma muito mais amadora, não extraindo o melhor de mim.
E tem o resultado financeiro também. No começo do ano eu comecei a fazer muita mentoria pro bono e aí a parte financeira não estava vindo, né? Então eu comecei a ficar preocupada, mas ela de forma alguma desistiu, sabe? Ela sempre me trazia novos desafios, ela entendia como a gente inova dentro do que a gente tem de temas, quais abordagens estão fazendo mais sentido, o que as pessoas estão querendo, o que está dando certo, o que não está e a gente precisa rever. “Ah, Carla, você fazendo vídeo tem mais engajamento do que os textos”. Ela sempre me dava feedback transparente, construtivo e acolhedor, nunca agressivo. Então, assim, é maravilhoso trabalhar com ela. Eu aprendo muito, ela pega na mão quando precisa.
Por exemplo, a gente vai lançar a mentoria em grupo. Daí vêm as dúvidas sobre como estruturar isso e ela me ajudou a desenhar, ela fez o direcionamento, ele me ensinou a mexer no sympla. Coisas até bobas às vezes, mas que eu teria muito mais trabalho se eu fosse fazer sozinha. Então ela corta caminho. Sempre trazendo para o que é o nosso propósito, para o que eu defini lá atrás de onde eu quero entregar, o que eu me comprometi com o meu público, o que o perfil de cliente que eu estou buscando. E graças a Deus a gente está super bem, a marca está crescendo, eu estou conseguindo mais mentoradas. Estamos já desenhando outros serviços. É, assim, sabe? A gente tem metas de curto, médio e longo prazo e a gente vai avançando, se renovando e criando outras coisas.
Muito bacana! E o que você está achando da metodologia colaborativa da Dissemina? Renata não dá as soluções prontas, ela ajuda você a construir…
Eu acho que é perfeito porque quando a gente fala de um serviço que tem o nosso nome, minha marca é meu nome, tudo tem que ser extraído de mim. O que eu quero? O que a Carla tem de valor? Qual o propósito? Com o que eu me realizo? Ela poderia trazer prontos, talvez, propósitos que fossem mais rentáveis do que o meu, mas isso não me traria a felicidade que eu tenho hoje. Então construir a marca com o que eu acredito que é importante é fundamental. Ela trabalha, ela pega na mão, mas ela não faz. Ela dá insights, faz perguntas inteligentes, traz exercícios para você pensar, para você criar. É muito rico você olhar e ver que foi você que construiu. Mas quando eu falo assim que eu sozinha não teria conseguido, é porque sem essa metodologia estruturada para trazer entregas com metas e com prazos, eu não estaria no nível que eu estou hoje de uma forma tão profissional e com continuidade. Sim, porque o processo não termina. A cada passo que a gente dá, a gente evolui e ela traz novas metas, puxando de mim entregas, valores, conceitos, conteúdos, oportunidades.
Ela tem uma vivência para desempenhar os dois papéis, de mentora e de consultora, porque ela tem experiência com diferentes clientes, está vendo o movimento do mercado, das ferramentas. Ela domina todas as ferramentas, LinkedIn, Instagram, TikTok… Ela conhece e sabe orientar o que faz mais sentido para o público que a gente quer atingir. Isso é muito importante para você não acabar utilizando todos os canais que têm disponíveis sem necessidade, né?
Com certeza, poupar esforços é muito importante, já que o trabalho não é pouco. Carla, como mulher e como empreendedora, que transformações você consegue perceber em si mesma a partir da consultoria com a Dissemina?
Segurança. Quando a gente se lança, a gente tem muito medo de se expor, de receber críticas, de as pessoas não gostarem do que você está falando, da forma como você fala. Então, primeiro, eu sou uma pessoa mais segura, eu sou uma profissional, uma empreendedora segura de me expor, de me posicionar, de falar, sabendo que eu não vou agradar todo mundo e que eu posso redefinir rotas também e tá tudo certo.
Sou uma pessoa muito mais realizada hoje porque eu vinha numa rotina em que eu não tinha tempo para mim, eu não tinha tempo para minha família. E agora poder conciliar diferentes papéis que eu tenho e ainda ter um reconhecimento… Além do público que eu estou podendo ajudar, ver que o meu trabalho está fazendo a diferença na vida das pessoas e eu estou conseguindo ter uma renda, que era a maior dúvida minha. Eu tinha muito medo de isso não acontecer, de minha missão não dar certo.
Também tinha medo de ser uma blogueira, eu não quero fazer isso, meu papel não é estar na mídia para gerar conteúdo para ganhar seguidor. Não. Eu posso não ter muito muito seguidor. Mas eu quero ter mentoradas com quem eu possa contribuir para fazer a diferença, que me tragam o retorno financeiro que eu preciso. Minha intenção não é ser milionária, fazer publicidade para ninguém. Mas eu também queria viver disso. Então, hoje ainda não é a mentoria que garante 100 por cento da minha receita, mas está avançando muito mais rápido do que eu imaginava.
Como está esse retorno em termos de audiência e conversões?
Olha, o número de seguidores mais que triplicou. Tenho 3 ou 4 vezes mais seguidores do que eu tinha antes. Isso é um indicador legal, significa que as pessoas estão vindo e estão ficando. De mentoradas, eu tinha como meta inicial ter cinco por semana. Eu estou com sete. Um número maior do que eu esperava e não tem nem um ano que eu estou no mercado, eu comecei em setembro de 2022. Eu já estou tendo lucro, já não estou só investindo. E as mentoradas que já terminaram o processo, elas voltam para ficar sendo acompanhadas uma vez por mês. Os depoimentos delas são realmente emocionantes. Dá pra ver que elas estão tendo resultados, que o processo está trazendo um benefício para elas. Esse era também um dos meus maiores medos. Eu tinha medo de as pessoas fazerem o processo comigo e não sentirem que valeu a pena. Mas os feedbacks estão sendo incríveis!
Aproveita também para conferir o vídeo depoimento que Carla Sapiensa gravou contando mais um pouco sobre a sua experiência com a Dissemina Ideias:
https://www.instagram.com/reel/CjjQMZdMQQd/
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